Território Camponês e Quilombola Vivos
A luz do material de estudo, iniciar o dialogo sobre o que é território camponês, o conceito de campo para o povo camponês, entendendo o campo de vida, de trabalho e produção da existência, espaço de produção e reprodução de saberes, de cultura, mas também um espaço de disputa de diferentes projetos de agricultura e de sociedade.
Conceituar o êxodo rural, como isso está presente nas comunidades camponesas do Brasil e do Espírito Santo. Trazer apontamentos sobre o êxodo rural como uma estratégia do agronegócio (capitalismo no campo), entendendo que as diversas desigualdades sociais são a principal causa da saída dos sujeitos do território camponês.
Concentração fundiária, baixos salários, mecanização do trabalho agropecuário estão entre os grandes motivos da saída dos sujeitos do campo e a quais interesses se relacionam esta saída do território camponês? Do ponto de vista subjetivo, como isso ocasiona a perca da cultura, da memória e da história dos sujeitos?
Abordar também os desafios do êxodo rural, o que a saída em massa dos sujeitos do campo ocasiona? Superlotamento das grandes cidades, desemprego e muito mais.
Quilombo lugar marcado de luta e resistência do povo negro, na organização da permanecia da vida pela sobrevivência. O quilombo surge pela libertação dos negros do sistema escravista. Lugar de refúgio nas fugas contra as torturas sofridas. A organização desse território sempre foi construída politicamente para atender as necessidades do grupo, fossem elas na agricultura, relação social e ambientais. Em um novo significado, quilombo pode ser compreendido como direitos territoriais conferidos aos povos que habitam esse lugar, espaço de organização em prol desses direitos, espaço de afirmação étnica afrodescendente, espaço de afirmação da negritude.
Quilombolas são aqueles que afirmam a origem própria de seus antepassados na história, que mantêm a valorização dos saberes e conhecimentos herdados, compartilhando a autonomia dos ensinamentos contínuo na história dos ancestrais.
Ao que diz respeito ao território temos duas linhas uma pautada no poder de dominação unifucional que trazemos como exemplos os grandes latifúndios e o território multifuncional do poder simbólico que direciona os quilombos esse espaço é pautado como fonte de pertencimento, um espaço complexo. Além de ser um espaço de reprodução material, consiste em dimensões simbólicas cultural e afetiva, abarcando os referências práticas é teóricas do grupo. Com isso a comunidade consegue vivenciar tudo o que faz parte dela é sua liberdade traz a possibilidade de criar é estabelecer sua autonomia, por meio de seus conhecimentos e vivências.
Material de apoio
- Verbete “Território camponês” no Dicionário da Educação do Campo, páginas 746 á 748. https://www.academia.edu/15087143/DICION%C3%81RIO_DA_EDUCA%C3%87%C3%83O_DO_CAMPO_PDF_1_?auto=download
- Artigo: Migração campo cidade: trajetórias de vida, trabalho e escolarização de jovens trabalhadores. Marisa Hartwig – UFSC http://coral.ufsm.br/sifedocregional/images/Anais/Eixo%2001/Marisa%20Hartwig.pdf
- http://portal.abant.org.br/publicacoes2/livros/Direitos_quilombolas_&_dever_de_Estado.pdf
- http://laced3.hospedagemdesites.ws/laced/arquivos/ElianeOdwyer%20Introdu%C3%A7%C3%A3o%20Livro%20Quilombos.pdf
- https://baobavoador.noblogs.org/files/2016/01/O-QUILOMBISMO-Abdias-Do-Nascimento.pdf
1 comentário
adorei os depoimentos <3