Andar por essas ruas, de tons tão naturais, saber dos que se foram, saberes ancestrais. Quero saber de vocês, as vidas que te abrigam; acolhe, abriga, amigo, as trilhas que sua alma fez…
Em tempos tão difíceis de se viver, quem diria ser possível transpor as barreiras do individualismo e produzir esta coletânea cheia de nós — não os nós que amarram, mas nós na pluralidade do pronome? Pois bem, este é um feito possível, tanto que eis o produto da união. Vale dizer que esta miscelânea é um ato de resistência que quebra as barreiras da pós-modernidade, que resgata a importância da coletividade como forca identitária — salvo a identidade como igualdades e diferenças. Por fim, esta coletânea faz jus ao nome que recebe: ele une Nós Inversos.