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Nathália Assumpção Rodrigues – Mani

 

Mandioca, alimento raiz, como sua forma genética mesmo nos mostra. Me inspira ir à feira e conversar com pequenos produtores e comerciantes, me inspira aprender por meio da educação não formal, a ouvir, a ir em coletivo. Para mim, a educação primeira vem da terra, do alimento, da forma como lidamos com o que ingerimos, dos rituais em torno daquele banquete, os encontros, as trocas e as conexões humanas. Logo, fica subentendido dizer que a agroecologia, com respeito, nos ensina, nos alimenta e nos cura.

A comida também é registro, traços fundamentais da história de vários povos, se torna urgente o entendimento/prática da segurança alimentar e nutricional como direito humano, desde a produção até à distribuição, respeitando o direito de escolhas e a preservação da cultura de cada indivíduo.

Sou capixaba da gema, tenho 21 anos e sou artesão bordadeiro. Estudo Artes Visuais na UFES e sempre me conectei com o movimento estudantil e o movimento LGBT+. Me liguei muito ao teatro, à dança e performance nos últimos 5 anos e agora venho me aproximando das práticas de meditação e yoga e desejo que tudo que eu me proponha a aprender sirva para que eu ensine melhor dentro de “salas de aula” já que além das artes, me interesso principalmente por Educação e desejo muito ser um bom professor. Acredito realmente que um bom professor salva vidas e tenho muita clareza de que só sobrevivi até aqui devido aos bons professores que encontrei dentro de escolas.

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